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Google Ads ou Meta Ads? O que o relatório de junho diz sobre onde investir seu orçamento em 2025

Para quem vive de resultados em tráfego pago, escolher onde alocar verba não é uma questão de gosto pessoal. É uma decisão estratégica que impacta diretamente o faturamento. Em 2025, com plataformas cada vez mais automatizadas, criativos gerados por IA e custos flutuando conforme o mercado, saber onde investir pode ser a diferença entre uma campanha lucrativa e um prejuízo.

O Relatório de Junho da Conversion sobre o e-commerce brasileiro trouxe insights valiosos sobre comportamento de usuário, canais de aquisição e o papel de cada plataforma no funil de vendas. Neste artigo, vamos comparar o desempenho do Google Ads e do Meta Ads com base nesses dados e discutir como usar essa informação para tomar melhores decisões de investimento.

O que os dados do relatório mostram sobre o tráfego de e-commerce

De acordo com o Relatório Conversion – Junho/25, os três principais canais de aquisição no e-commerce brasileiro continuam sendo:

  • Tráfego Direto (29,5%)
  • Busca Orgânica (28,5%)
  • Tráfego Pago (18,5%)

O dado relevante aqui é que o tráfego pago está cada vez mais estratégico para complementar a descoberta e conversão, principalmente em campanhas de remarketing e ativação. E é nesse ponto que a disputa entre Google e Meta ganha força.

Google Ads: funil completo com foco em intenção

O Google Ads segue como a principal ferramenta para captar demanda ativa. As campanhas de Search ainda são as que apresentam maior taxa de conversão por intencionalidade: o usuário já está buscando algo específico, e a jornada até a compra tende a ser mais curta.

Além disso, a expansão das campanhas Performance Max com IA generativa tem permitido campanhas de aquisição em diversos canais com menor complexidade operacional. E para quem trabalha com e-commerce, o Google Shopping e o Remarketing via Display ainda são essenciais para manter a marca visível no momento certo.

Em setores como eletrônicos, cosméticos e petshop, os dados mostram que as marcas com maior volume de acessos costumam ter forte presença em busca paga e Google Shopping. A Samsung, por exemplo, manteve liderança de share em açessos orgânicos e pagos com estratégia integrada.

Meta Ads: volume, storytelling e retenção

O Meta Ads, por sua vez, se consolidou como o canal ideal para escalar alcance e gerar desejo. Em 2025, com o aumento do custo por mil (CPM), é preciso mais habilidade para fazer a verba render, mas ainda assim é uma das melhores opções para campanhas no topo e meio do funil.

As campanhas Advantage+ com IA têm se mostrado eficazes para remarketing e lookalike, principalmente quando integradas com catálogos dinâmicos e criativos verticais. A Meta também aposta fortemente no ecossistema mobile: em muitos segmentos, a taxa de conversão em Reels e Stories superou a dos anúncios tradicionais.

E-commerces que apostam em narrativas visuais, provas sociais e influenciadores locais têm obtido resultados expressivos. Um case recente é o da Privalia, que intensificou campanhas em Reels com conteúdo em formato “estilo de vida” e viu o volume de tráfego qualificado aumentar mesmo com CPM mais alto.

Em quais casos investir mais em Google ou Meta?

Se seu e-commerce está focado em conversão direta, com produtos que têm busca ativa e palavras-chave com boa intencionalidade, o Google tende a gerar resultados mais previsíveis e escaláveis. Mas se sua estratégia depende de criação de desejo, educação do consumidor e reconhecimento de marca, o Meta Ads pode ser a melhor porta de entrada.

Na prática, as melhores campanhas em 2025 não estão em uma plataforma ou outra, mas sim na integração de ambas. Por exemplo: usar Google Search para captar quem está pronto para comprar e Meta Ads para aquecer o público, estimular o interesse e reter a atenção.

O que fazer com essas informações?

A dica é olhar para os dados da sua própria loja. Quais canais estão trazendo mais visitantes qualificados? Onde está o maior ROI? Como está o comportamento de compra em mobile vs. desktop? Usando essas respostas, é possível desenhar uma distribuição de verba mais inteligente.

Teste campanhas cruzadas com Google e Meta. Avalie não apenas o custo por clique, mas o custo por conversão e a receita por visita. E acompanhe os relatórios de canais no Google Analytics 4 para entender o papel de cada plataforma na jornada do cliente.

Conclusão: a melhor mídia é aquela que faz sentido para o seu modelo

Google Ads e Meta Ads continuam sendo os pilares do tráfego pago para e-commerce. Mas em 2025, o segredo não é escolher um lado: é saber como cada um contribui para a jornada de compra e como integrar as plataformas de forma inteligente.

Com dados na mão, criativos bem pensados e uma estratégia centrada no comportamento do consumidor, é possível transformar cada clique em resultado real — sem desperdiçar verba e com foco total no crescimento do seu e-commerce.

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