fbpx

Meta Ads Andromeda: a Era dos Dados e Criativos que Convertem

Você provavelmente já viu anúncios no Facebook ou Instagram parecendo cada vez mais certeiros — mais personalizados para você, com mensagens que “entendem” seu momento. Essa evolução não é acaso: em 2025, o sistema de anúncios da Meta deu um salto tecnológico com o Andromeda, que redesenha a forma como anúncios são entregues. Se você é gestor de marketing ou Tomador de decisão na sua empresa, entender esse movimento não é opcional — é obrigatório. Neste artigo, vamos explorar o que é Andromeda, como ele impacta suas campanhas, e como você deve se preparar para tirar vantagem desse novo momento.


O que é Meta Ads Andromeda?

Andromeda é o novo motor de recuperação (retrieval) de anúncios da Meta, responsável por selecionar quais anúncios têm chance de serem mostrados a cada usuário. Ou seja, antes mesmo do ranking final, Andromeda escolhe um subconjunto de candidatos com base em sinais muito finos de comportamento e relevância.

Para isso, combina hardware de ponta (como o NVIDIA Grace Hopper Superchip) com redes neurais profundas (deep learning) e codificação hierárquica — estruturando milhares de anúncios em “árvores” que ajudam o algoritmo a decidir rapidamente o que mostrar.

A própria Meta afirma que Andromeda já entrega melhorias como aumento de 8% na qualidade dos anúncios e ganho no recall (mais precisão em entregar anúncios mais relevantes) para segmentos específicos.

Em resumo: Andromeda está mudando a “porta de entrada” dos anúncios, exigindo que anunciantes passem a focar mais em criativos de qualidade e variedade do que em micro-segmentações manuais.

O impacto prático nas campanhas de Meta Ads

Segmentação menos micro, criativo mais estratégico

Com Andromeda, a velha prática de construir conjuntos de anúncios hiperfocados por interesses, demografia ou segmentações excessivas perde força. O sistema prefere amplas audiências e confere ao criativo o peso decisivo: é a peça que define como e para quem o anúncio será exibido.

Isso significa que você deve oferecer várias versões de anúncios — diferentes ângulos, mensagens, formatos — para que o sistema descubra qual funciona melhor para cada usuário.

Consolidação de campanhas e simplificação da estrutura

Outra consequência é que muitas das camadas intermediárias de segmentação e micro orçamento se tornam redundantes. O ideal agora é consolidar campanhas por objetivo (ex: geração de leads ou vendas), deixar o algoritmo otimizar orçamentos (CBO) e colocar força nas variações de criativo.

Dividir grupos de anúncio demais ou controlar manualmente cada anúncio tende a fragmentar os sinais e prejudicar o aprendizado do sistema.

Diversificação criativa como sinal decisivo

Andromeda funciona como curador: ele escolhe quais anúncios têm chance de aparecer para cada pessoa. Se você só alimentar a máquina com poucas variantes, ela ficará limitada. Por outro lado, uma biblioteca diversificada — com textos, vídeo, ferramentas visuais diferentes — dá ao sistema liberdade para “casar” melhor mensagem e público.

Em muitos casos, campanhas que antes dependiam fortemente de segmentação refinada agora só decolam com grande variedade criativa.

Novas regras de orçamento e alocação de verba

Como o sistema faz decisões internas com mais autonomia, anunciantes precisam repensar onde colocar verba marginal. Uma lógica prática: fundir orçamentos entre criativos e campanhas relacionadas, ajustar com base no retorno, e mover verba mais rapidamente entre anúncios com desempenho melhor — confiando no algoritmo para redistribuir automaticamente.

Exemplos reais: empresas que já sentiram o efeito Andromeda

Agências que operam contas de médio e grande porte relatam que criativos “humanizados”, vídeos curtos de lifestyle ou depoimentos, têm ganhado vantagem em frente às peças “técnicas” tradicionais. Alguns clientes perceberam queda de custo por conversão ao usarem 10 a 30 anúncios em uma mesma campanha, ao invés de centralizar tudo em 1 ou 2 anúncios.

Esses exemplos mostram que Andromeda premia quem entrega densidade de sinal (criativos, dados) em vez de quem tenta controlar cada passo manualmente.

Como preparar sua empresa para a era Andromeda

1. Crie uma biblioteca criativa robusta

Multiplique variações de ângulo (benefício, emoção, prova social, uso cotidiano) e formato (vídeo curto, imagem, carrossel). Alimentar o sistema com isso é mais valioso do que dividir a audiência em dezenas de conjuntos.

2. Simplifique sua estrutura de campanha

Mantenha um número reduzido de campanhas por objetivo. Use grandes públicos + exclusões inteligentes em vez de micro-segmentação excessiva (Broad audiences).

3. Use automações com sinais fortes

Integre eventos offline, conversões, catálogos ou inventário ao Meta via APIs ou integração com sua base de dados. Isso entrega melhores sinais para Andromeda decidir melhor.

4. Monitore novos KPIs e comportamento

Mude o foco: mais do que CTR ou cliques, observe “conversão por criativo”, taxa de engajamento por peça e como cada variante contribui para o resultado final.

5. Tempo de paciência & rotatividade criativa

Novos anúncios precisam de tempo para aprender. Dê 7 a 14 dias antes de julgar desempenho. E renove criativos regularmente para evitar fadiga e manter o sistema ativo.

Conclusão prática

Meta Ads Andromeda representa uma mudança profunda no funcionamento interno dos anúncios da Meta. Não basta mais ajustar públicos manualmente: quem vencer nessa nova era serão anunciantes com criatividade diversificada, boa sinalização de conversão e estrutura enxuta para permitir que o algoritmo faça uso dos recursos dados.

Se sua empresa de médio porte quer tirar vantagem disso, comece hoje mesmo elaborando um plano de diversificação criativa, estrutura enxuta e integração com dados. Quem se antecipar vai ganhar vantagem competitiva.

Compartilhe esse post: